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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aula do programa em Qualidade Ambiental recebe Miguel Rosseto na Universidade Feevale

Presidente da Petrobras Biocombustível participará como ministrante em Aula Inaugural. O evento, que acontece nesta sexta-feira, dia 2 de setembro, é gratuito.   

Nesta sexta-feira, dia 2 de setembro, a Feevale realizará a Aula Inaugural do programa de pós-graduação em Qualidade Ambiental. Na ocasião, o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, ministrará a palestra Responsabilidade ambiental, novas tecnologias e energias alternativas. O evento tratará da importância que a modalidade profissionalizante em qualidade ambiental assume no âmbito da pós-graduação.

A Aula Inaugural acontecerá no auditório do prédio Multicolor, a partir das 19h30min, no Campus II da Instituição. O evento é gratuito e aberto para acadêmicos e comunidade. Não é necessário fazer inscrição. Mais informações pelo site www.feevale.br/extensao ou no telefone (51) 3586-8822.
 
Miguel Rossetto – Formado em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Foi vice-governador do Rio Grande do Sul e ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário (2003-2006), onde participou da criação e coordenação do Programa Nacional de Produção e uso de Biodiesel e da elaboração do Selo Combustível Social. Foi diretor de Desenvolvimento Agrícola, Suprimento e Comercialização da Petrobras Biocombustível, onde atualmente é o presidente.


Fonte: http://www.feevale.br/internas/vwImprensa.asp?intIdSecao=98

domingo, 21 de agosto de 2011

PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL


Os projetos de sustentabilidade ambiental visam à satisfação das necessidades da geração presente sem comprometer a capacidade das futuras, enquanto preservando a característica custo-benefício às empresas e empreendimentos.
Sustentabilidade é de fato um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade de aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana que, preservam a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo em sua manutenção. Estes projetos de sustentabilidade ambiental são um meio de configurar as atividades humanas, de tal forma que a sociedade e as suas economias possam satisfazer as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente.
Um empreendimento sustentável deve obedecer a quatro requisitos básicos de projetos de sustentabilidade ambiental:
  • Ser ecologicamente correto;
  • Economicamente viável;
  • Socialmente justo;
  • Culturalmente aceito.
Para uma melhor compreensão sobre projetos de sustentabilidade ambiental é necessário distinguir eficiência ambiental e sustentabilidade.

Projetos de Sustentabilidade Ambiental - Eficiência ambiental

Condição necessária dos projetos de sustentabilidade ambiental para maximizar o bem-estar humano sem superar a capacidade de carga da natureza.
A eficiência ambiental se refere ao impacto ecológico da unidade de produto ou serviço final, de forma que quanto maior ela seja mais elevada poderá ser a oferta de serviços a disposição dos cidadãos.

Projetos de Sustentabilidade Ambiental - Sustentabilidade

Enquanto a sustentabilidade constitui o indicador que garante a sobrevivência da espécie humana sem risco de catástrofes ecológicas, a eficiência ambiental constitui a variável de referência para melhorar os níveis econômicos de vida ou o incremento da população sem declínio de níveis.
Logo, não se trata somente de reciclar ou apoiar uma instituição não governamental (ONG), mas de um ciclo contínuo de melhoria, tratando da elaboração de projetos de sustentabilidade ambiental para que o empreendimento (funcionários, clientes, fornecedores, etc.) sempre busque a sustentabilidade sem sobrecarregar os recursos utilizados.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

CHUVA CAUSA DESLIZAMENTOS NA SERRA GAÚCHA

Chuva causa deslizamento em Gramado e provoca interdição de oito casas


Precipitação acumulada hoje no município chegou a 57mm às 12h15min

A chuva forte desta quarta-feira provocou um desmoronamento de terra e 10 famílias precisaram ser removidas, no bairro Piratini, em Gramado, na serra gaúcha. A primeira ocorrência foi registrada às 4h e o deslizamento mais grave foi por volta das 9h, quando um barranco de terra atingiu um casa, que está com a estrutura danificada.
Como prevenção, o Corpo de Bombeiros interditou oito casas e removeu as famílias. Ninguém ficou ferido.
Segundo a estação meteorológica da RBS no município, o volume de chuva acumulado chegou a 57mm às 12h15min.

Interdição de rodovia

Em razão da queda de uma árvore a BR-116 ficou bloqueada em meia pista nesta manhã no km 180,9, em Nova Petrópolis. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trecho foi bloqueado no sentido Interior-Capital pouco antes das 11h e liberado às 13h. 

Corpo de Bombeiros interditou oito casas e removeu as famílias - Janaína Casanova


terça-feira, 19 de julho de 2011

PORTO ALEGRE COMEÇA A ADOTAR COLETA MECANIZADA DE LIXO


Agência Estado
Os moradores de 13 bairros centrais de Porto Alegre (RS) passarão a descartar o lixo orgânico domiciliar em 1,1 mil contêineres que a prefeitura começou a disponibilizar hoje. O recolhimento automatizado será feito por caminhões equipados com braços mecânicos. Sob o comando do motorista, eles vão esvaziar o conteúdo e deixarão o coletor no mesmo lugar. O prefeito José Fortunati (PDT) disse que, se o novo sistema for bem aceito pela população, poderá ser expandido para toda a cidade no fim do ano que vem.

As autoridades municipais acreditam que a coleta automatizada vai reduzir a sujeira das ruas. Em vez de deixar o lixo em sacolas nas calçadas para recolhimento manual, os moradores passarão a depositá-lo dentro dos contêineres, disponíveis em todas as quadras, a qualquer hora do dia. O novo sistema da área central não altera o recolhimento das demais regiões nem a coleta do lixo reciclável em todo o território municipal.
Fonte:http://glo.bo/p46uU8

domingo, 26 de junho de 2011

30 ANOS DE LEI AMBIENTAL, O QUE FAZER PARA CUMPRI-LA?

Dia 31 de agosto completará 30 anos a Política Nacional do Meio Ambiente, consolidada na Lei 6.938. Que balanço se pode fazer dessas três décadas?
A lei surgiu no momento em que o mundo se preocupava com os primeiros relatórios sobre o buraco na camada de ozônio, sobre a intensificação de mudanças climáticas em consequência de ações humanas, com as altas taxas de perdas de florestas. O temor das consequências do buraco na camada de ozônio, até sobre a saúde humana (câncer de pele, principalmente), levaria a um dos raríssimos acordos globais na área dita ambiental: o Protocolo de Montreal, de 1987, que determinou a cessação do uso de gases CFC, principalmente em sistemas de refrigeração. Clima e biodiversidade (em perda acelerada) constituiriam os objetos centrais da conferência mundial Rio-92, que aprovaria uma convenção para cada área, além da Agenda 21 global e de uma declaração sobre florestas.
Talvez o maior êxito dessas três décadas seja a construção de uma consciência social nessa área – embora frequentemente ela não se traduza em avanços práticos. Ainda há poucos dias foi divulgada pesquisa de várias instituições segundo a qual 95% das pessoas ouvidas não concordam com modificações no Código Florestal que permitam plantações e pecuária em áreas de preservação permanente, como encostas, topos de morros e margens de rios. E querem que cientistas sejam ouvidos, além de não concordarem (79%) com anistia a desmatadores.
A questão central não resolvida pela lei está na carência de recursos para implantação de políticas e fiscalização eficiente. Já se tem comentado aqui que o Ministério do Meio Ambiente tem pouco mais de 0,5% do Orçamento federal e que também nos Estados e municípios os recursos são escassos. Não é por acaso, assim, que já tenham sido desmatados uns 20% do bioma amazônico, mais de 93% da Mata Atlântica, mais de 50% do Cerrado e da Caatinga. E que esse desmatamento, aliado a queimadas, seja a causa principal das emissões de gases que contribuem paramudanças climáticas.
[...] Outra obrigatoriedade criada pela lei e não cumprida é a que manda cobrar do poluidor os custos por ele gerados. Quem se lembra disso na área da poluição do ar e nos custos que gera para o sistema de saúde, ou na implantação dos sistemas viários urbanos e de rodovias? Ou na área do lixo?
Talvez importantes avanços possam vir a ser feitos quando se levar à prática a exigência de uma resolução (1/86) do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que manda “contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto”. Iniciativas como a transposição de águas do Rio São Francisco ou a Hidrelétrica de Belo Monte resistiriam a uma análise dessa natureza? Ou o plano de usinas nucleares?
Cabe à sociedade exigir, neste 30.º aniversário, que a lei seja integralmente cumprida.
Washington Novaes é jornalistas – wlrnovaes@uol.com.br. -Publicado originalmente no jornal O Estado de São paulo.

AQUECIMENTO GLOBAL: REFLORESTAMENTO TEM IMPACTO LIMITADO

Segundo as pesquisas, reflorestar os trópicos é três vezes mais eficaz do que fazê-lo em latitudes mais elevadas, ou em regiões temperadas.
1356 Aquecimento global: reflorestamento tem impacto limitado
São necessárias várias décadas para que os bosques sejam capazes de captar o CO2.
Um estudo publicado na revista científica “Nature Geoscience” revela que, apesar de as florestas serem importantes sumidouros de carbono, os projetos de reflorestamento terão um impacto limitado no aquecimento global.  O estudo, realizado por pesquisadores das universidades de Victoria e de St Francis Xavier, no Canadá, simulou modelos de reflorestamento no período entre 2011 e 2060.
A pesquisa concluiu que o reflorestamento não pode substituir a redução de emissões de gases de efeito estufa. Odesmatamento, sobretudo nas selvas tropicais, é causador de 10% a 20% das emissões de gases-estufa do planeta.
Foram examinados os efeitos que a água, o solo e o ar sofreriam se a temperatura da superfície terrestre aumentasse 3° C em 2100, com relação aos níveis pré-industriais de 1850. Mesmo se todas as terras cultivadas do mundo fossem reflorestadas, isto só reduziria em 0,45°C o aquecimento mundial no período de 2081-2100, segundo os resultados.
Isto porque são necessárias várias décadas para que os bosques sejam capazes de captar o CO2. Um reflorestamento de 50% das terras cultivadas só limitaria a elevação da temperatura em 0,25º C. E como as terras cultivadas são essenciais para alimentar a população mundial, que será de nove bilhões de pessoas em 2050, estes resultados são irreais.
Segundo as pesquisas, reflorestar os trópicos é três vezes mais eficaz do que fazê-lo em latitudes mais elevadas, ou em regiões temperadas. Os bosques são mais escuros do que as terras cultivadas e, portanto, absorvem mais calor. Plantar em um solo coberto de neve ou de cereais de cor clara diminui o denominado “efeito albedo”, que é a quantidade de luz solar refletida do solo para o espaço.
Com informações do jornal Folha de São Paulo. - Publicado originalmente no site Opinião e Notícia.

domingo, 5 de junho de 2011

5 DE JUNHO - DIA DO MEIO AMBIENTE!


http://www.portalmariana.org - Discurso de Severn Suzuki da Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente, realizado durante a ECO 92 no Rio de Janeiro na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.

RS: NO DIA DO MEIO AMBIENTE, GRUPO REMA POR DESPOLUIÇÃO DE ARROIO

Na manifestação, grupo levou cartazes de incentivo à despoluição do Arroio Dilúvio
Foto: Fabiano Krauze Vieira/caiaquesemfronteiras/Divulgação

Um grupo de remadores de Porto Alegre (RS) realizou uma manifestação contra a poluição no Arroio Dilúvio na capital neste domingo. Cerca de 15 associados do Clube de Regatas Almirante Barroso portavam, em 10 caiaques, faixas alusivas ao tema neste Dia Mundial do Meio Ambiente. Segundo um dos organizadores, o empresário Gustavo Geyer, 38 anos, a manifestação foi "pacífica e ecológica, em defesa da despoluição e revitalização do Arroio Dilúvio, poluído a mais de 40 anos".
Os remadores, que criaram um grupo chamado Expedições e Aventuras (EXA), partiram por volta das 10h30 do encontro do arroio com o lago Guaíba e remaram até chegar no cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a avenida Ipiranga (um trajeto superior a pouco mais de 1 km) por volta das 11h15. No entanto, Geyer disse que eles partiram também à remo da sede do clube, distante cerca de 8 km da foz do arroio, à beira do lago Guaíba, e voltaram para lá também pela água.

Fonte: 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O NOSSO RIO DOS SINOS

Navegando pelo principal recurso hídrico da região é possível reiterar a necessidade de mudança urgente de comportamento: rio nasce cristalino e termina sujo e sem vida. 
Onde começa o rio?


A bacia do Rio dos Sinos inicia no município de Caraá, no nordeste do Estado, e possui três afluentes principais: o Rio da Ilha, o Rio Rolante e o Rio Paranhana, além de mais 65 arroios, passando por 32 municípios, com extensão total de 4.328 quilômetros.
A parte superior da bacia ainda conta com águas cristalinas, diferentes espécies de peixes e a mata por onde corre o rio abriga diversos pássaros, répteis, mamíferos e insetos. O primeiro espetáculo da bacia é uma cascata de mais de 120m de altura. A natureza exuberante da nascente do Rio é contrastante com o cenário que se encontra no
trecho entre as cidades.  “O rio torna-se irreconhecível, tamanha a degradação, a poluição, o descaso com a sua importância como suporte hídrico para a sobrevivência das espécies. Talvez este descaso resulte da dificuldade em ver o Rio dos Sinos além da torneira em nossa casa”, lamenta a ambientalista.
Para a presidente do SOS Rio dos Sinos, já passou da hora de as pessoas acordarem para a realidade em que o rio se encontra. Ele precisa de ajuda, agora! “O tratamento dos esgotos e arroios é de suma importância. Além disso, precisamos que as pessoas tenham consciência que tudo que é depositado nos arroios vai parar no rio e depois chega nas nossas casas. O Arroio Pampa, um dos mais poluídos, entra no rio próximo à captação da Comusa e dificulta o processo de tratamento da água”, exemplifica.

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.
Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua conseqüência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.
Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.




Princípios gerais da Educação Ambiental:

·         Sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento sistêmico;
·         Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os sistemas naturais;
·         Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal protagonista;
·         Competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;
·         Cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.


Fonte: http://www.apromac.org.br/ea005.htm


VALORES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico, que tem levado à destruição inconseqüente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso considerar que:A natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital. As demais espécies que existem no planeta merecem nosso respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a nossa sobrevivência. É necessário planejar o uso e ocupação do solo nas áreas urbanas e rurais, considerando que é necessário ter condições dignas de moradia, trabalho, transporte e lazer, áreas destinadas à produção de alimentos e proteção dos recursos naturais.

O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL?


A Educação Ambiental é um processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.

Lixo que vira energia

(Envolverde/Instituto Akatu)

Unaí (MG) experimenta com sucesso a transformação de resíduos em combustível e prevê queimar 100% da coleta diária até 2012.

Quase tudo vira lixo, e o lixo vira o quê? Com a recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), grande parte do material jogado fora poderá ser queimado como combustível e se tornar uma nova fonte de energia para o país. Atualmente, o Brasil produz 183,5 mil toneladas de lixo por dia e ainda não dispõe de tecnologia em larga escala para transformar esse lixo em energia elétrica.

Mas a cidade mineira de Unaí já vem experimentando com sucesso o uso do lixo na geração de energia e, até o fim de 2011, deve queimar 100% do lixo coletado diariamente, acabando com o aterro sanitário local.

Pelo Projeto Natureza Limpa (http://www.naturezalimpa.com/), a prefeitura implantou em parceria com um empresário local uma miniusina de carbonização do lixo. O processo ainda não produz energia elétrica, mas transforma o lixo em combustível para as siderúrgicas do Estado e matéria prima para indústrias químicas.

Na miniusina de Unaí, o lixo é depositado em um forno, sem nenhuma separação. O material orgânico e outros combustíveis como plástico viram carvão; produtos de origem mineral não combustível, como vidro, permanecem intactos. Cerca de 90% do material carbonizado são vendidos a siderúrgicas mineiras, e os 10% restantes são usados na fornalha da própria usina. Já os materiais que ficam intactos seguem para a reciclagem.

O chamado chorume, aquele líquido escuro e espesso que sai do lixo se transforma em vapor no forno, mas não volta a poluir o ar. Esse vapor é canalizado para um destilador que expele apenas água e oxigênio. No destilador o vapor de chorume é transformado em quatro subprodutos: óleo vegetal, alcatrão, lignina e água ácida, usados na produção de biodiesel, cosméticos, abrasivos, entre outros.

O sistema mineiro já recebeu a licença ambiental e pode se tornar uma boa opção para fechar os lixões de todo o país. Esse tipo de depósito de lixo não tem nenhum tratamento ambiental e polui ar, água, solo, subsolo e o lençol freático. A Política Nacional de Resíduos Sólidos obriga os municípios a acabarem com os lixões em até quatro anos.

Sérgio Guerreiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Conselho de Pesquisa em Tecnologia de Geração de Energia a Partir de Resíduos (WTERT Brasil), diz que a experiência na Comunidade Europeia deu certo. Em 2009, 60 milhões de toneladas de lixo foram incineradas na Europa.
 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

TRISTE REALIDADE

Imagens mostram a triste realidade em que se encontra nosso meio ambiente



A MORTE DO RIO TUBARÃO - SC





QUEIMADA NA AMAZÔNIA





ENCHENTES EM SC 



DESLIZAMENTOS EM ANGRA DOS REIS

Meio ambiente: conscientização começa na escola

O meio ambiente não é tratado como deveria pelas pessoas, sendo um assunto secundário em conversas informais e até na escola, que deveria ser o primeiro lugar para a formação da conscientização sobre as transformações pelas quais o planeta está passando nas últimas décadas. Logicamente, o meio ambiente deveria ser uma disciplina obrigatória nas escolas, pois a criança, desde cedo, tem que compreender a importância do meio ambiente na vida de todos nós, bem como as mudanças que estão ocorrendo no planeta Terra, como mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global, efeito estufa, derretimento das geleiras, queimadas, entre outros assuntos. O problema é que a maioria das escolas brasileiras não possui a disciplina sobre o meio ambiente como obrigatória, no máximo como disciplina facultativa, o que é errado, visto que o meio ambiente está na ordem do dia, influenciando diretamente as nossas vidas. Necessário se faz que os governos federal, estadual e municipal incentivem as crianças e os adolescentes a discutir o meio ambiente, de maneira que comecem a criar idéias que possam ajudar a preservá-lo. Ninguém pode ser obrigado a seguir esse pensamento, porém seria de bom alvedrio que desde cedo as pessoas pudessem ter uma conscientização necessária para o meio ambiente em que vivemos. Cada um fazendo a sua parte ajuda em muito a fim de que vivamos em um mundo com menos destruição, catástrofes naturais, entre outras consequências advindas das mudanças climáticas que estão acontecendo nos últimos anos com maior intensidade. Não adianta nada que só se fale de meio ambiente em banco universitário. A discussão, o debate de sua importância deve começar na escola primária e indo da adolescência para a fase adulta e não acabar aí, continuando até o fim da vida.

Fonte: http://jornaldedebates.uol.com.br/

terça-feira, 17 de maio de 2011

LIXO

Produção de lixo cresce seis vezes mais do que população


Divulgado pela Abrelpe, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, referente a 2010, apontou que a produção de lixo no país cresceu seis vezes mais do que a população. E mais: a quantidade de resíduos com destinação inadequada aumentou quase dois milhões de toneladas, em relação a 2009.
















CURIOSIDADES DO MUNDO VERDE

Qual é o país mais verde do mundo?


É a Islândia, que lidera o EPI (sigla em inglês para Índice de Performance Ambiental). Nesse ranking, publicado a cada dois anos pelas universidades Columbia e Yale, nos EUA, os países são classificados de acordo com as medidas adotadas para proteger o meio ambiente.





COLETA SELETIVA



Apenas 8 % dos municípios tem coleta seletiva.


A reciclagem já faz parte do meio ambiente urbano no mundo inteiro, mas está longe de chegar a realidade brasileira. Enquanto cada brasileiro gera 1,2 kg de lixo por dia, chegando a população junta gerar  150 mil toneladas diariamente, apenas 8 % dos 5.565 municípios do país adotaram programas de coleta seletiva segundo o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).
Sem a coleta seletiva espalhada pelo o Brasil, 40 % de todo o lixo produzido diariamente vai para os aterros sanitários, que hoje sofrem com a sua superlotação pela quantidade de lixo jogado e acabam agredindo o meio ambiente em um grande ciclo de poluição. Os aterros poluem o solo, os lençóis freáticos e trazem ratos, baratas e logo doenças infectuosas para os seres humanos. Além de, quem trabalha nos aterros, vive de forma miserável totalmente contra o que diz os direitos do ser humano.
Para reverter essa situação o Brasil implantou em 2010 depois de 20 anos em votação no Congresso Nacional a Politica Nacional de Resíduos Sólidos, onde por lei os municípios têm até o final de 2012 para criarem um plano para seus resíduos sólidos. Além de, no mesmo período os brasileiros podem ter regras fixas determinando o descarte adequado de produtos como eletroeletrônicos, embalagens, lâmpadas fluorescentes, entre outros que causam uma agressão muito forte ao meio ambiente quando descartado incorretamente.
Essas ações farão o número de lixo acumulado nos aterros sanitários, e a educação ambiental começará a ser analisado na realidade de todo o brasileiro que aderir e entender o motivo dessa mobilização. Porém, antes mesmo da Politica Nacional de Resíduos Sólidos ser efetivada na nossa realidade, devemos fazer algo!
Para mudar essa realidade é simples, e começa dentro de casa, quando o lixo é separado e levado para uma coleta seletiva. Dando a ele o destino da reciclagem e não o do descarte incorreto. Por mais que apenas 8 % dos municípios tenham uma coleta seletiva. Você pode encontrar no site Rota da Reciclagem alguma ONG, cooperativa, ou empresa que recolhe materiais recicláveis para reutilizar, ou dar um final adequado.
Reportagem coletada no site: http://www.triangulo.org.br/
Fonte: Uol