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quarta-feira, 25 de maio de 2011

O NOSSO RIO DOS SINOS

Navegando pelo principal recurso hídrico da região é possível reiterar a necessidade de mudança urgente de comportamento: rio nasce cristalino e termina sujo e sem vida. 
Onde começa o rio?


A bacia do Rio dos Sinos inicia no município de Caraá, no nordeste do Estado, e possui três afluentes principais: o Rio da Ilha, o Rio Rolante e o Rio Paranhana, além de mais 65 arroios, passando por 32 municípios, com extensão total de 4.328 quilômetros.
A parte superior da bacia ainda conta com águas cristalinas, diferentes espécies de peixes e a mata por onde corre o rio abriga diversos pássaros, répteis, mamíferos e insetos. O primeiro espetáculo da bacia é uma cascata de mais de 120m de altura. A natureza exuberante da nascente do Rio é contrastante com o cenário que se encontra no
trecho entre as cidades.  “O rio torna-se irreconhecível, tamanha a degradação, a poluição, o descaso com a sua importância como suporte hídrico para a sobrevivência das espécies. Talvez este descaso resulte da dificuldade em ver o Rio dos Sinos além da torneira em nossa casa”, lamenta a ambientalista.
Para a presidente do SOS Rio dos Sinos, já passou da hora de as pessoas acordarem para a realidade em que o rio se encontra. Ele precisa de ajuda, agora! “O tratamento dos esgotos e arroios é de suma importância. Além disso, precisamos que as pessoas tenham consciência que tudo que é depositado nos arroios vai parar no rio e depois chega nas nossas casas. O Arroio Pampa, um dos mais poluídos, entra no rio próximo à captação da Comusa e dificulta o processo de tratamento da água”, exemplifica.

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.
Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua conseqüência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.
Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.




Princípios gerais da Educação Ambiental:

·         Sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento sistêmico;
·         Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os sistemas naturais;
·         Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal protagonista;
·         Competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;
·         Cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.


Fonte: http://www.apromac.org.br/ea005.htm


VALORES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico, que tem levado à destruição inconseqüente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso considerar que:A natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital. As demais espécies que existem no planeta merecem nosso respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a nossa sobrevivência. É necessário planejar o uso e ocupação do solo nas áreas urbanas e rurais, considerando que é necessário ter condições dignas de moradia, trabalho, transporte e lazer, áreas destinadas à produção de alimentos e proteção dos recursos naturais.

O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL?


A Educação Ambiental é um processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.

Lixo que vira energia

(Envolverde/Instituto Akatu)

Unaí (MG) experimenta com sucesso a transformação de resíduos em combustível e prevê queimar 100% da coleta diária até 2012.

Quase tudo vira lixo, e o lixo vira o quê? Com a recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), grande parte do material jogado fora poderá ser queimado como combustível e se tornar uma nova fonte de energia para o país. Atualmente, o Brasil produz 183,5 mil toneladas de lixo por dia e ainda não dispõe de tecnologia em larga escala para transformar esse lixo em energia elétrica.

Mas a cidade mineira de Unaí já vem experimentando com sucesso o uso do lixo na geração de energia e, até o fim de 2011, deve queimar 100% do lixo coletado diariamente, acabando com o aterro sanitário local.

Pelo Projeto Natureza Limpa (http://www.naturezalimpa.com/), a prefeitura implantou em parceria com um empresário local uma miniusina de carbonização do lixo. O processo ainda não produz energia elétrica, mas transforma o lixo em combustível para as siderúrgicas do Estado e matéria prima para indústrias químicas.

Na miniusina de Unaí, o lixo é depositado em um forno, sem nenhuma separação. O material orgânico e outros combustíveis como plástico viram carvão; produtos de origem mineral não combustível, como vidro, permanecem intactos. Cerca de 90% do material carbonizado são vendidos a siderúrgicas mineiras, e os 10% restantes são usados na fornalha da própria usina. Já os materiais que ficam intactos seguem para a reciclagem.

O chamado chorume, aquele líquido escuro e espesso que sai do lixo se transforma em vapor no forno, mas não volta a poluir o ar. Esse vapor é canalizado para um destilador que expele apenas água e oxigênio. No destilador o vapor de chorume é transformado em quatro subprodutos: óleo vegetal, alcatrão, lignina e água ácida, usados na produção de biodiesel, cosméticos, abrasivos, entre outros.

O sistema mineiro já recebeu a licença ambiental e pode se tornar uma boa opção para fechar os lixões de todo o país. Esse tipo de depósito de lixo não tem nenhum tratamento ambiental e polui ar, água, solo, subsolo e o lençol freático. A Política Nacional de Resíduos Sólidos obriga os municípios a acabarem com os lixões em até quatro anos.

Sérgio Guerreiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Conselho de Pesquisa em Tecnologia de Geração de Energia a Partir de Resíduos (WTERT Brasil), diz que a experiência na Comunidade Europeia deu certo. Em 2009, 60 milhões de toneladas de lixo foram incineradas na Europa.
 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

TRISTE REALIDADE

Imagens mostram a triste realidade em que se encontra nosso meio ambiente



A MORTE DO RIO TUBARÃO - SC





QUEIMADA NA AMAZÔNIA





ENCHENTES EM SC 



DESLIZAMENTOS EM ANGRA DOS REIS

Meio ambiente: conscientização começa na escola

O meio ambiente não é tratado como deveria pelas pessoas, sendo um assunto secundário em conversas informais e até na escola, que deveria ser o primeiro lugar para a formação da conscientização sobre as transformações pelas quais o planeta está passando nas últimas décadas. Logicamente, o meio ambiente deveria ser uma disciplina obrigatória nas escolas, pois a criança, desde cedo, tem que compreender a importância do meio ambiente na vida de todos nós, bem como as mudanças que estão ocorrendo no planeta Terra, como mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global, efeito estufa, derretimento das geleiras, queimadas, entre outros assuntos. O problema é que a maioria das escolas brasileiras não possui a disciplina sobre o meio ambiente como obrigatória, no máximo como disciplina facultativa, o que é errado, visto que o meio ambiente está na ordem do dia, influenciando diretamente as nossas vidas. Necessário se faz que os governos federal, estadual e municipal incentivem as crianças e os adolescentes a discutir o meio ambiente, de maneira que comecem a criar idéias que possam ajudar a preservá-lo. Ninguém pode ser obrigado a seguir esse pensamento, porém seria de bom alvedrio que desde cedo as pessoas pudessem ter uma conscientização necessária para o meio ambiente em que vivemos. Cada um fazendo a sua parte ajuda em muito a fim de que vivamos em um mundo com menos destruição, catástrofes naturais, entre outras consequências advindas das mudanças climáticas que estão acontecendo nos últimos anos com maior intensidade. Não adianta nada que só se fale de meio ambiente em banco universitário. A discussão, o debate de sua importância deve começar na escola primária e indo da adolescência para a fase adulta e não acabar aí, continuando até o fim da vida.

Fonte: http://jornaldedebates.uol.com.br/

terça-feira, 17 de maio de 2011

LIXO

Produção de lixo cresce seis vezes mais do que população


Divulgado pela Abrelpe, o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, referente a 2010, apontou que a produção de lixo no país cresceu seis vezes mais do que a população. E mais: a quantidade de resíduos com destinação inadequada aumentou quase dois milhões de toneladas, em relação a 2009.
















CURIOSIDADES DO MUNDO VERDE

Qual é o país mais verde do mundo?


É a Islândia, que lidera o EPI (sigla em inglês para Índice de Performance Ambiental). Nesse ranking, publicado a cada dois anos pelas universidades Columbia e Yale, nos EUA, os países são classificados de acordo com as medidas adotadas para proteger o meio ambiente.





COLETA SELETIVA



Apenas 8 % dos municípios tem coleta seletiva.


A reciclagem já faz parte do meio ambiente urbano no mundo inteiro, mas está longe de chegar a realidade brasileira. Enquanto cada brasileiro gera 1,2 kg de lixo por dia, chegando a população junta gerar  150 mil toneladas diariamente, apenas 8 % dos 5.565 municípios do país adotaram programas de coleta seletiva segundo o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).
Sem a coleta seletiva espalhada pelo o Brasil, 40 % de todo o lixo produzido diariamente vai para os aterros sanitários, que hoje sofrem com a sua superlotação pela quantidade de lixo jogado e acabam agredindo o meio ambiente em um grande ciclo de poluição. Os aterros poluem o solo, os lençóis freáticos e trazem ratos, baratas e logo doenças infectuosas para os seres humanos. Além de, quem trabalha nos aterros, vive de forma miserável totalmente contra o que diz os direitos do ser humano.
Para reverter essa situação o Brasil implantou em 2010 depois de 20 anos em votação no Congresso Nacional a Politica Nacional de Resíduos Sólidos, onde por lei os municípios têm até o final de 2012 para criarem um plano para seus resíduos sólidos. Além de, no mesmo período os brasileiros podem ter regras fixas determinando o descarte adequado de produtos como eletroeletrônicos, embalagens, lâmpadas fluorescentes, entre outros que causam uma agressão muito forte ao meio ambiente quando descartado incorretamente.
Essas ações farão o número de lixo acumulado nos aterros sanitários, e a educação ambiental começará a ser analisado na realidade de todo o brasileiro que aderir e entender o motivo dessa mobilização. Porém, antes mesmo da Politica Nacional de Resíduos Sólidos ser efetivada na nossa realidade, devemos fazer algo!
Para mudar essa realidade é simples, e começa dentro de casa, quando o lixo é separado e levado para uma coleta seletiva. Dando a ele o destino da reciclagem e não o do descarte incorreto. Por mais que apenas 8 % dos municípios tenham uma coleta seletiva. Você pode encontrar no site Rota da Reciclagem alguma ONG, cooperativa, ou empresa que recolhe materiais recicláveis para reutilizar, ou dar um final adequado.
Reportagem coletada no site: http://www.triangulo.org.br/
Fonte: Uol